"A Ciência Indica que Não Precisaria, mas a Europa Volta a Fechar"

 

"A Ciência Indica que Não Precisaria, mas a Europa Volta a Fechar"

- Entenda o por quê -

Sugiro aos generosos leitores desta crônica que, se possível, assistam o vídeo abaixo, antes de lê-la.

https://youtu.be/V7cmDwLO7gE


Definitivamente esse é um vírus que não pode ser minimizado. Apenas os idiotas são capazes de pensar diferente.

Mas para melhor entender o título acima, se faz necessario responder a uma pergunta: e se a Covid-19 fosse uma realidade em 2023, com o conhecimento que hoje detemos sobre ela?

Sob premissas científicas recentes, poderíamos aventar hipóteses como: 

as aulas não seriam interrompidas. Segundos dados do Min. da Saúde, a possibilidade de mortes, ENTRE INFECTADOS, na faixa etária de 00 a 19 anos, situa-se em 0,0008% (apenas para ilustrar, entre 00 a 29 anos; 0,019%, e de 00 a 60 anos; 0,27%).

Corridas e caminhadas, piqueniques nos parques e idas à praia, deveriam mais que liberadas, tenderiam a ser incentivadas.

Tais cenários  se baseiam nos mais recentes estudos efetuados por várias universidades e instituições internacionais.

A CDC (Centers for Disease Control and Prevention), maior autoridade em epidemias dos Eua refez seus estudos e concluiu que o o vírus não "plana" em partículas do ar, e estas não se deslocam por até 2 metros, como antes imaginado.

A mesma CDC também revisou 200 mil óbitos nos EUA e concluiu que apenas 6% foram diretamente causados pelo Coronavirus. Ou seja, 94% dos óbitos não possuiam ligação direta com a Covid-19, mas em pessoas diagnosticadas com a mesma (tal revisão tem sido bastante comum em outros países e os resultados similares).

Estudos da Universidade de Hohenheim/ Alemanha, sugerem que a Vit. D é importantíssima no combate ao virus (pelo fato da sua deficiência encontrar-se relacionada a várias doenças não transmissíveis, como diabetes, pressão alta, entre outras. Comorbidades perigosas ao infectado) e ela só é adquirida por exposição à luz solar, ou por suplementação alimentar. Hoje, estuda-se o impacto direto da Vit.D sobre a Covid-19, e as evidências são promissoras.

Concluiu-se, ainda, que o sol é capaz de matar o vírus em um tempo incrivelmente curto. Dentro dessa premissa, o Coronavirus não resiste à areia da praia nem ao asfalto quente, sob provas irrefutáveis. UFA!

Sabe-se, hoje, que a letalidade global da Covid-19 sitia-se no patamar de 0,27%.

É possível afirmar, de maneira peremptória, que os danos e mortandades causadas indiretamente pelo vírus são muitíssimo superiores ao antes esperado. A OMS divulgou a 2 semanas atrás que o mundo contabilizava mais de 1 milhão de mortos diretos pelo vírus. Afora as mortes por depressão e suicídios, inúmeras outras ocorreram em ambiente doméstico por doenças  (estima-se que muitas dessas vidas seriam salvas, caso não fosse pelo medo de exposição ao vírus, em ambiente hospitalar).

Dados recentemente publicados pela SADC/AFRICA AUSTRAL, informam que no continente africano (tão pouco atingido no processo pandemico) 45 milhões de pessoas estão sem alimentação básica. Segundo a OXFAM/ONU, nada mais que 4,4 milhões de vidas, no mundo, serão extirpadas pela fome, apenas por que o Covid-19 existe.

Não, vc não leu errado. O Coronavirus matou diretamente, até o momento, 1 milhão de pessoas, porém, nada mais nada menos que 4,4 milhões, morrerão de inanição, dia após dia, até o final de 2020. 

Matar a fome  de indivíduos em locais como Afeganistão, Venezuela, Etiópia, Sudão, Síria e Haiti tornou-se algo próximo do impossível para algumas assistências humanitárias originárias de países em lockdowns. Em muitos casos, suas populações encontravam-se em proibições de mobilidades externas.

Ao analisar gráficos (sempre em tempo real) da World Meters, nos deparamos com a realidade de que a Covid-19, de forma direta, mata menos do que se imaginava. 

Taxas de letalidades virais comparadas:

. Covid-19 = 2%

. SARS = 9,6%

. MERS = 34%

. Gripe Suína = 0,02%

Considerando que a tuberculose estabelece mais de 1 milhão de mortos por ano, no mundo, ela posiciona-se em superioridade de óbitos em relação a Covid-19 (mesmo com a descoberta da vacina BCG, em 1906) e o mundo não entrou em lockdow, então as recentes medidas de isolamentos não deveriam ocorrer? Parece ilógico mas não é bem assim. 

Alguns países da Europa (França, Itália, Espanha e Alemanha, entre eles) em 2a. onda infectante, pensam ou já retornaram ao isolamento, mesmo admitindo-se o fato que nenhuma vertente científica teve a ousadia de afirmar que isolar a população determinaria a destruição do vírus; o que seria a mentira do século (ao contrário, espera-se que a cada isolamento social uma nova onda tenda a surgir), restou-lhes a premissa  da busca na proteção aos sistemas públicos de saúde. Eles não podem 'colapsar'. 

Assim sendo, concluimos que a Europa tem bons sistemas mas insuficientes para atender suas populações diante de caos assistencial.

Especialistas como o Dr. Anthony Wong preveem uma 2a. onda no Brasil para meados de mai/21, mas temos pelo menos uma certeza; não isolaremos a população como um todo porque, apesar de não possuirmos, em tese, a qualidade da medicina européia, estamos bem mais preparados quantitativamente (os 2 epicentros nacionais: SP e RJ, no auge do processo epidemico, não alcançaram 100% das suas capacidades de atendimento. Nossos sistemas, portanto, não 'colapsaram'.

Neste aspecto, apesar das roubalheiras infames e dos hospitais de campanha prometidos e alguns não entregues, nos encontramos em situação superior aos europeus. 

Pelo amor de Deus, nos 'humildemos' e valorizemos o nosso SUS!


Paulo Portela

CEO da Medikus Sistemas de Saúde e Fundador do Base Social (Apoio Emocional a Trabalhadores)

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