O Politicamente Perfeito na Era do Novo Normal
Falar sobre o Novo normal nos dias atuais, não chega mais a assustar a maioria da população, haja vista que esse neologismo já nos acompanha, ou melhor, faz parte intrinsecamente a cada movimento que direcionamos para o universo. Há mais ou menos 35 anos, surgiu no meu bairro como novidade, uma produção de pizzas com os seus devidos acompanhamentos onde não era servida da forma tradicional daquela época, e sim ligávamos para um número de telefone fixo, fazíamos os nossos pedidos no endereço definido previamente. Nada mais, do que um serviço de delivery. Essa palavra não fazia parte do nosso vocabulário, pois éramos mais exigentes com a nossa língua falada e escrita, no entanto tal serviço já se manifestava na trilha inovadora e comercial, sem ao menos termos a noção da magnitude por tais serviços. Quem nos idos dos anos 80/90, não curtiu um cinema ao ar livre controlando o áudio dos personagens ao botão do rádio do carro? Então, com tudo isso e mais alguma coisa, não podemos nos estarrecer com a retomada ou direcionamentos que o mundo vem apresentando como se tudo isso fosse uma novidade.
Daí, minha sinalização com esse novo normal X politicamente correto ou perfeito, quem sabe?? Ouvia na minha adolescência que a moda sempre se estabelece, e o modismo fica incumbido em se transformar para manter viva a verdadeira dona das respectivas patentes, e assim o jogo segue sem muitas novas regras. Já que as regras não mudam tanto, ou simplesmente não mudam, porque complica- las? Porque das exigências do politicamente correto ou perfeito sempre?? Estamos a perder preciosos tempos com dicotomias desnecessárias a fim de alimentação dos egos ocultos, sem falar na figura do alterego que atrapalha e contamina o desenvolver natural da vida e da história, criando interferências desnecessárias por o crescimento simples e total do ser humano.
Por fim, não seria colocar regras sobre regras para obtenção de respostas positivas, todavia ao flexibilizarmos nossas amarras, sejam elas sociais ou não, talvez poderíamos fazer parte de uma sociedade mais sadia.
Saudações!
Chico Portela.
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